Olá pessoal ...
Para começar em grande estilo, e do jeito que gosto, não poderia faltar uma música de cunho geográfico!
A música postada é de Max Gonzaga e possui o nome de “Classe Média” . Ela fez ‘sucesso’, mas a mídia (é óbvio) não divulgou. Ou alguém aí a viu no Faustão, Gugu, Fantástico, etc.?
Segue também a letra para facilitar a análise!
CLASSE MÉDIA
Composição: Max Gonzaga
Intérprete: Max Gonzaga
Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mais eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em Moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mais eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em Moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida
Boas reflexões!
Abraços!
Abraços!
Olá Rodrigo, é a Ysa, irmã da Elaine do Supera.
ResponderExcluirEssa letra é incrivel, em relação a essa classe... bela composição, lembro quando vc falou na aula, no mesmo dia ouvi, adorei...
Além dela ser útil às pessoas, ela é uma critica ao modo de vida que levam, em que, consequentemente trás a reflexão pessoal, sobre seus atos na sociedade !
Muito boa mesmo...
Bela postagem...
Abraço. Yaisa Colares.
Que bom Yaisa !
ResponderExcluirFico feliz em ter gostado!
Existem muitas outras que também trazem belas reflexões!
Em breve postarei outras!
Parabéns novamente pelo sucesso no vestibular!
O sucesso do professor é ver os seus alunos conseguindo subir os vários degraus que a vida nos apresenta!
E vocês subiram mais um!
Boa sorte nessa nova caminhada!
Abraços a você e sua irmã!
Muito obrigada!
ResponderExcluirAgradecemos muito!
É agora só falta terminar letras e depois fazer jornalismo na UFJF, aí só Deus sab o q virá pela frente!
Abraço de Ysa.
Parabéns pelo blog, as letras das músicas e as interpretações tudo muito inteligente e coerente.
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